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Cirurgia Refrativa

Cirurgia Refrativa

Estudos científicos comprovam que o sentido da visão é responsável por 75 a 80% de tudo que recebemos e percebemos do mundo externo a nós.

Você considera que enxerga bem? Você tem ou já teve alguma dificuldade para identificar placas dirigindo, legendas de filme, identificar o próximo ônibus que chega ao ponto ou ler seu próprio celular ou computador? Ou ainda, tem dificuldade de reconhecer as pessoas em certa distância e não consegue fazer atividade física adequadamente á noite por não ter segurança de enxergar bem as coisas e pessoas distantes? Se sua resposta a essas perguntas for um SIM, provavelmente você deve ter um erro de refração.

Refração é o estudo da passagem da luz de um meio para outro. Quando a luz entra no olho, ela também sofre o fenômeno da refração (mudança de meios: da atmosfera para o interior do olho). O estudo da refração do olho é utilizado para verificar se aquele olho está com a focalização adequada e assim possibilitando imagens nítidas. O olho que não consegue focalizar perfeitamente um objeto é portador dos chamados erros de refração. Os erros de refração mais frequentes são conhecidos como Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo.

Algumas pessoas não necessitam de qualquer tipo de correção. Entretanto, grande parcela da população necessita de algum tipo de correção óptica para poder enxergar melhor. Um dos principais objetivos do oftalmologista é, portanto, oferecer opções de tratamento para milhões de pessoas que enxergam mal devido aos erros de refração.

Há muitas pessoas com erros de refração elevados que são incapazes de realizar atividades cotidianas simples sem o auxilio de cerração desses erros de refração (óculos ou lentes de contato). Portanto nas ultimas décadas vem sido estudadas e desenvolvidas cirurgias capazes de eliminar esses erros de refração devolvendo às pessoas uma visão nítida com a independência total ou parcial de óculos ou lentes de contato, as Cirurgias Refrativas. Essas cirurgias então podem trazer alguns benefícios á qualidade de vida, como:

1) Melhora da visão sem a inconveniência e limitações das lentes corretivas;
2) Aumento da independência;
3) Maiores oportunidades profissionais;
4) Aumento das possibilidades de lazer e esporte;
5) Aparência mais natural sem óculos;
6) Dirigir sem a obrigatoriedade do uso de lentes corretivas, entre outros.

E quais seriam então os pré-requisitos para ser submetido a uma Cirurgia Refrativa?

1) Ter vontade e motivação;

2) Ter um erro refrativo (miopia/ hipermetropia/astigmatismo) que o faça dependente de óculos ou lentes de contato;

3) Ter a visão estável por 1 ano (pequenas flutuações não contra-indicam a cirurgia);

4) Não ter nenhuma doença ocular ou sistêmica que atrapalhe a cirurgia (avaliada individualmente em consulta)

5) No caso das mulheres, não estar grávida

6) Compreender as limitações e os riscos da cirurgia.

Técnicas de cirurgia refrativa à Laser

Atualmente, há duas técnicas cirúrgicas altamente utilizadas, LASIK e PRK, ambas utilizam o Excimer Laser para correção dos erros refrativos.

LASIK

O termo LASIK é uma sigla em inglês que significa Laser Assisted In Situ Keratomileusis. Essa é uma cirurgia à laser proveniente da técnica descrita por Barraquer, oftalmologista espanhol que trabalhava na Colômbia, como ceratomileusis, na década de 50 mas que começou a ser amplamente utilizada na década de 90 (1994) e vem se aperfeiçoando desde então.

A cirurgia consiste na criação de um retalho (flap) do epitélio (capa mais externa) da córnea que expõe o estroma corneano (tecido interno da córnea) para a aplicação do Excimer Laser. Durante muitos anos a confecção desse Flap era realizada com um aparelho conhecido como microcerátomo, onde uma lâmina automatizada muito fina e precisa era utilizada para tal procedimento.

Atualmente, a técnica se aperfeiçoou muito e é realizada com dois tipos diferentes de laser. O primeiro conhecido como Femto Second Laser é responsável pela confecção do Flap corneano, que era confeccionado anteriormente pelo microcerátomo. Com esse Laser o Flap é superfino podendo ser calculado para 100 ou 120 micras de espessura. Na verdade, com esse Laser não há um corte do tecido corneano, o que realmente ocorre é uma separação das lamelas do colágeno da córnea, suavemente, sem a necessidade de corte (disrupção).

Após a confecção do Flap, o mesmo é levantado e posicionado adequadamente para a aplicação (Fotoablação) do segundo Laser (Excimer Laser), este sim irá corrigir o grau do paciente através da remodelação da superfície corneana. Finalizando a aplicação (Fotoablação) do Excimer Laser, o Flap é reposicionado no local de origem e após cerca de 60 segundos é completamente colado espontaneamente, sem a necessidade de pontos ou cola. O procedimento dura em média 15 a 20 minutos, a anestesia é apenas com colírio anestésico, sem necessidade de sedação e totalmente indolor, após a cirurgia o paciente já sai enxergando muito melhor e em média com um a dois dias já se espera uma visão próxima da desejada.

PRK

A sigla em inglês PRK significa PhotoRefractive Keratectomy (Ceratectomia Fotorrefrativa). O PRK foi descrito inicialmente entre os anos de 1989 e 1991, e consiste basicamente na remodelação da córnea com uso do Excimer Laser, porém sem a confecção do Flap como acontece no LASIK, ao invés do Flap é realizada a desepitelização (arranhão) da córnea para então se utilizar o Excimer Laser. Ao final da Fotoablação, como não há o Flap, é colocada uma lente de contato sem grau como curativo, que será retirada alguns dias após. A técnica é muito rápida (cerca de 5 minutos cada olho), segura e eficiente para correção de graus baixos e moderados de miopia e astigmatismo. Apresenta como principais desvantagens em comparação ao LASIK, a possibilidade de dor no período pós operatório (cerca de 48 a 72 horas) e a recuperação visual mais lenta, apesar que o paciente já sai da cirurgia enxergando bem melhor que antes.

Pós Operatório

Como já mencionado anteriormente, a recuperação visual é frequentemente rápida após o LASIK, sendo um pouco mais lenta no PRK. Em um a dois dias a grande maioria dos pacientes submetidos ao LASIK enxerga muito bem. A recuperação visual depende de vários fatores, entre eles: da cicatrização adequada da córnea, da magnitude do erro refracional (grau) corrigido e do paciente seguir corretamente as orientações médicas.

Em Geral, míopes se recuperam mais rapidamente que hipermótropes, assim como pacientes sem ou com baixo grau de astigmatismo também se reabilitam mais rapidamente que os portadores de graus moderados e altos (entre 2,5 a 4,5 graus).

Alguns cirurgiões preferem colocar uma lente de contato terapêutica (sem grau) no final da cirurgia de LASIK, a mesma é retirada no dia seguinte, geralmente os pacientes de LASIK utilizarão colírios de antibiótico e antiflamatório por um período médio de 10 dias. No PRK a lente de contato terapêutica costuma ser retirada com 4-5 dias da cirurgia. Além de colírios de antibiótico e antiflamatório que costumam ser utilizados por um período maior (cerca de 4 semana para antiflamatório) do que no LASIK, ainda são utilizadas medicações via oral nos primeiros 3 dias para amenizar as possíveis queixas de irritação, queimação e dor ocular. Nos últimos anos, com a atualização dessas medicações via oral associada a vitamina C de 1 grama ao dia, a maioria dos pacientes submetidos a PRK não sentem queixas nos primeiros 3 dias após a cirurgia.

Em ambas as técnicas é necessária a utilização de óculos escuros com proteção ultravioleta em ambientes externos, até a cicatrização completa da córnea. Os retornos se darão no 1º, 7º e 30º dias pós operatório, salvo alguns casos especiais.

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